Se o disparate rematado que corrigia Rodrigo de Sá Nogueira é um facto consumado da língua muito difícil de reverter, já esta correcção proposta por Cândido de Figueiredo no terceiro volume de O Que Se Não Deve Dizer me parece mais fácil de acatar.

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«De Ignorante:

— “Tratando-se de horas, e dizendo-se: é um quarto para as três, que é o que se deve entender?”

Bem sei. Quase toda a gente, quando se lhe diz: é um quarto para as três, fica supondo que falta um quarto para as três.

Se é um quarto para as três, é porque para as três ainda faltam três quartos.

Em linguagem segura, e faltando 15 minutos para as 3 horas, diremos: falta um quarto para as três; ou são três, menos um quarto; ou são duas e três quartos…»

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