Inevitavelmente, terá os seus erros.
Gostava muito que fosse imaculado, mas sei que é impossível.
Por um lado, porque sou eu quem escreve e revê todos os textos do Letra a Letra, e rever a própria escrita é muito mais complicado do que rever escrita alheia. Há fragmentos que por já nos serem tão conhecidos são lidos automaticamente pelo nosso cérebro e impedem a análise crítica da leitura de revisão.
Depois, há contaminações que ainda são inevitáveis (aquele «ainda» simboliza a esperança de que um dia isso mude). Uma coisa, já de si desafiante, é treinar o cérebro para passar a reconhecer certos erros na leitura. Outra coisa, muito, muito, muito mais difícil, é treinar o cérebro para, depois de anos a usá-los por rotina, deixar de os dizer ou escrever.
Faço o melhor que posso: tenho cuidado na escrita, faço a melhor revisão imediata que consigo, aceito que possam existir erros não detectados aqui ou ali e ocasionalmente releio (várias vezes) estes textos e corrijo o que houver a corrigir.
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